A revolução digital provocou alterações significativas na música do Brasil. Plataformas digitais como YouTube, Instagram e TikTok fizeram de artistas desconhecidos estrelas nacionais e internacionais, ultrapassando limites regionais e culturais. As plataformas de transmissão online substituíram métodos tradicionais de audição musical, possibilitando aos ouvintes a criação de playlists personalizadas.
Essa nova era também trouxe uma proximidade inédita entre artistas e fãs. Lives no Instagram, vídeos no YouTube e desafios no TikTok oferecem intimidade e feedback imediato, influenciando a carreira dos músicos. A democratização do acesso às plataformas impediu a dependência de gravadoras, permitindo que muitos músicos alcançassem sucesso de forma independente.
A democratização do acesso às plataformas depende da dependência das gravadoras, possibilitando que diversos músicos obtivessem sucesso de maneira autônoma.A repercussão nas redes sociais impulsionou tendências que influenciaram a produção musical e visual, com músicas ganhando reconhecimento não só pela sua qualidade, mas também pelo envolvimento que provocam.
Neste ambiente digital em constante mudança, o público do Brasil tem um papel ativo na renovação da cultura musical. As redes sociais reinventaram a conexão com a música, fazendo florescer a música brasileira ao ritmo dos likes e compartilhamentos, refletindo a participação apaixonada do público.
As mídias sociais democratizaram o acesso a diversos gêneros musicais no Brasil, permitindo que artistas locais ganhem destaque nacional e internacional com rapidez. No entanto, esse ambiente também criou uma cultura de consumo acelerado, onde sucessos virais ofuscam talentos significativos devido à busca por curtidas e compartilhamentos. Além disso, a monetização do sucesso digital tende a favorecer aqueles com maior capital cultural e financeiro, perpetuando a desigualdade socioeconômica no cenário musical brasileiro, apesar de alguns artistas conseguirem construir carreiras bem-sucedidas com o marketing digital.
Fontes: https://atanews.com.br/noticia/72120/o-impacto-do-streaming-na-industria-musical-e-a-transformacao-da-musica-brasileira?
https://www.correiobraziliense.com.br/diversao-e-arte/2021/11/4965958-industria-musical-e-redes-sociais-uma-relacao-antagonica-ou-parceria-de-sucesso.html?
https://jornal.usp.br/atualidades/consumo-e-producao-musical-se-transformam-em-meio-aos-servicos-de-streaming/?utm_source=chatgpt.com
https://pro-musicabr.org.br/2025/01/15/relatorio-conheca-as-50-musicas-mais-tocadas-no-brasil-em-2024-somando-as-principais-plataformas-digitais/
https://ads.spotify.com/pt-BR/noticias-insights-deprecated/inside-spotifys-data-mission/
https://blog.youtube/intl/pt-br/news-and-events/relatorio-de-cultura-e-tendencias-do-youtube-2023/