Sinead O`Connor

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Sinéad Marie Bernadette O’Connor (Dublin, 8 de dezembro de 1966 – Dublin, 26 de julho de 2023[1]) foi uma cantora e compositora irlandesa.
Em 2017, O’Connor mudou de nome para Magda Davitt. No ano seguinte, converteu-se ao islamismo, mudando uma vez mais de nome, desta vez para Shuhada’ Sadaqat. Todavia, continuava a gravar músicas e se apresentava com o seu nome de nascimento.

Filha de um engenheiro, e mais tarde advogado, Sean O’Connor e de Marie O’Connor. É a terceira filha, de entre cinco irmãos: Joseph O’Connor (que é escritor), Eimear, John, e Eoin.
Teve a vida marcada por reveses que moldaram a sua personalidade e marcaram-na para sempre. Tendo sofrido abusos na infância, já tentou suicídio e afirmou ser homossexual no meio da conturbada carreira. Foi excomungada por tentar protestar contra o abuso sexual cometido por padres e membros da hierarquia católica.
Destacou-se pela voz doce, e ao mesmo tempo rebelde, e cabeça raspada, a sua marca registada por muitos anos. Estreou-se na música em 1987, com o álbum The Lion and the Cobra, dedicado à mãe que falecera havia pouco tempo. Conseguiu apresentar-se em diversos países da Europa e nos Estados Unidos, ganhando grande visibilidade.
Foi apenas com o segundo trabalho, I Do Not Want What I Haven’t Got de 1990, que Sinéad ficou mundialmente famosa. A canção “Nothing Compares 2 U” composta originalmente por Prince, levou o álbum à primeira posição dos mais vendidos em vários países e rendeu-lhe diversos prémios.
Também em 1990, Sinead participou do show que deu origem ao DVD Roger Waters – The Wall Live in Berlin, cantando Mother.
Dois anos depois chegou Am I Not Your Girl? onde a cantora interpretou algumas músicas de sucesso como “Don’t Cry For Me, Argentina” e “Gloomy Sunday”. Nessa altura, foi novamente notícia internacional, mas desta vez, por rasgar uma fotografia do Papa João Paulo II em protesto aos abusos sexuais cometidos por clérigos e membros da Igreja Católica, num dos programas com mais audiência dos EUA, o Saturday Night Live. Numa das muitas entrevistas sobre essa acção, Sinead conta:
“Muitas pessoas não entenderam o protesto. Eu sabia que a minha ação poderia causar problemas, mas queria forçar uma conversa onde houve a necessidade de uma […] Tudo o que eu lamentava era que as pessoas pensassem que eu não acreditava em Deus. Isso não é verdade. Sou católica de nascimento e seria a primeira à porta da igreja se o Vaticano oferecesse reconciliação sincera.” A atitude foi reprovada por diversas autoridades e Sinéad ficou com uma imagem negativa em muitas cidades, chegando até a ser vaiada num show em tributo a Bob Dylan. Sinead ficou com medo da atitude das pessoas e chegou até a doar a sua casa de 800 mil dólares para a Cruz Vermelha.
Em 1994 ela lançou o álbum Universal Mother que incluía a faixa “Fire On Babylon” que acaba por ser o grande destaque uma vez que fala de abuso sexual infantil.
Engajada politicamente, grava Gospel Oak contendo seis músicas dedicadas ao povo do Ruanda, de Israel e aos próprios irlandeses.
Após alguns anos de silêncio, lançou Faith and Courage, no ano de 2000, que foi produzido pelo ex- Eurythmics Dave Stewart. A cantora anunciou que se converteu a Igreja Tridente Latino, da Irlanda, e passa a dedicar grande parte de sua vida à religião.
Sean-Nós Nua traz um repertório composto de canções folclóricas irlandesas e o duplo She Who Dwells in the Secret Place of the Most High Shall Abide Under the Shadow of the Almighty é dividido entre um disco ao vivo e outro com faixas raras e algumas covers.
Sinéad O’Connor anunciou que iria deixar os palcos e o show business para cuidar mais do seu espírito e da sua família. Já tinha anunciado o seu afastamento outras vezes mas não cumpriu a promessa.
No final de 2011 lança o seu álbum mais recente, intitulado “Home”.
Em outubro de 2018 anunciou que se converteu ao islamismo, e também mudou de nome. A partir de então, passou a chamar-se Shuhada’ Davitt.
Em novembro de 2018 afirmou: “O que estou prestes a dizer é algo tão racista que nunca pensei que a minha alma pudesse senti-lo. Mas, sinceramente, nunca mais quero estar perto de pessoas brancas (se é assim que os não muçulmanos são chamados). Em momento nenhum, por razão nenhuma. São nojentas”.
Em setembro de 2019, acusou Prince de ter batido em várias mulheres e de a ter tentado agredir.

Vida privada
Sinéad foi casada quatro vezes, sendo o seu primeiro marido o produtor musical e baterista John Reynolds.
Sinéad teve quatro filhos, cada um de pais diferentes; três meninos e uma menina. Só um dos filhos nasceu de um dos seus casamentos.
A 08 de dezembro de 2011 casou com Barry Herridge, passados 16 dias anunciou que se iria divorciar; Posteriormente começaram a namorar novamente e a viver em casas separadas.
O filho mais velho de Sinéad, Jake Reynolds é pai desde julho de 2015.
Em 2018, O’Connor converteu-se ao islamismo.
Em janeiro de 2022 o seu filho Shane de 17 anos, fruto da relação terminada com Donal Lunny foi encontrado morto. Ele teria cometido suicídio após fugir de um hospital onde estava internado para tratar um quadro de depressão.

Discografia
Álbuns de estúdio
1987 – The Lion and the Cobra
1990 – I Do Not Want What I Haven’t Got
1992 – Am I Not Your Girl?
1994 – Universal Mother
2000 – Faith and Courage
2002 – Sean-Nós Nua
2005 – Throw Down Your Arms
2007 – Theology
2012 – How About I Be Me (And You Be You)?
2014 – I’m Not Bossy, I’m the Boss

EP
1997 – Gospel Oak

Compilações
1997 – So Far… the Best of Sinéad O’Connor
2003 – She Who Dwells in the Secret Place of the Most High Shall Abide Under the Shadow of the Almighty
2005 – Collaborations


Créditos das imagens: Google fotos

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