Aracy Balabanian

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Se tornou uma das maiores intérpretes do meio e criou personagens inesquecíveis como a idealista Violeta de O Casarão (1976), de Lauro César Muniz, a sofrida Maria Faz-Favor de Coração Alado (1980/81), de Janete Clair, a ardilosa Marta de Ti Ti Ti (1985/86) e a misteriosa Maria Fromet de Que Rei Sou Eu? (1989), ambas de Cassiano Gabus Mendes, a excêntrica Dona Armênia das novelas Rainha da Sucata (1990) e Deus nos Acuda (1992/93), ambas de Sílvio de Abreu e aquela que talvez seja a sua mais marcante, a perversa e autoritária matriarca Filomena Ferreto de A Próxima Vítima (1995), também de Sílvio de Abreu. Interpretou, em 2004, a personagem Germana em Da Cor do Pecado, um dos personagens centrais da trama. Outro papel marcante é a Gemma Matoli, irmã do protagonista interpretado por Tony Ramos na novela Passione (2010/11). Em 2013, fez no remake de Saramandaia Dona Pupu, uma idosa mãe de um lobisomem interpretada no original por Elza Gomes.

Foi uma atriz brasileira. Estreou na televisão em 1964 na RecordTV em Marcados pelo Amor e, na sequência, se transferiu para a TV Tupi, onde foi alçada ao posto de protagonista das principais obras da emissora, como Antônio Maria, Nino, o Italianinho e A Fábrica. Em 1972 chegou na Rede Globo, se destacando em novelas como Rainha da Sucata, A Próxima Vítima, Da Cor do Pecado, Passione, Cheias de Charme e no sitcom Sai de Baixo. Em uma breve passagem pela Rede Manchete, foi protagonista de Mania de Querer..

Cinco vezes indicada ao Troféu Imprensa, Balabanian ganhou um em 1995, além de um Prêmio APCA e um Melhores do Ano, por seu papel antagônico em A Próxima Vítima..
Atuou poucas vezes no cinema e no teatro, pode-se ressaltar seus desempenhos em peças dirigidas por Ademar Guerra, como Hair, de 1968 e interpretando Clarice Lispector em Clarice Coração Selvagem, encenada em 1998. Sua personagem mais conhecida pelo grande público no teatro foi a socialite decadente Cassandra, no humorístico Sai de Baixo, gravado ao vivo do Teatro Procópio Ferreira de 1996 a 2002 para a Rede Globo de Televisão. Aracy declarou que no começo do programa, havia pedido para sair vendo que após extenso currículo de tragédias, não funcionava nesse papel cômico, acima de tudo por não segurar o riso diante dos colegas. O diretor Daniel Filho então pediu para ela rir sempre que quisesse. O riso da atriz em cena se tornou marca registrada, com Miguel Falabella chegando a dizer que ‘Se o público não entendeu a piada, a Aracy fecha’..


Créditos das imagens: Google fotos

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